O fim de semana pertence aos dragões. Com a estreia do aguardado remake live-action de Como Treinar o Seu Dragão, o público volta a se emocionar com a história de Soluço e seu fiel companheiro Banguela. E segundo o diretor Dean DeBlois, responsável também pela trilogia animada original, o processo de adaptar o visual icônico do dragão para o realismo envolveu decisões meticulosas — e até aprendizados com outras produções polêmicas, como o primeiro design de Sonic: O Filme.
Em entrevista ao site CinemaBlend, DeBlois contou que participou de um comitê criativo focado exclusivamente na aparência de Banguela em carne e osso. “Tentamos pensar de forma reversa, como se a versão animada fosse uma simplificação de uma criatura real”, explicou. “E quanto mais explorávamos, mais percebíamos que certas proporções eram essenciais para o personagem”.
Entre a fidelidade e o realismo
Com um histórico em animações como Lilo & Stitch, o diretor destacou o desafio de manter a personalidade de Banguela sem comprometer o realismo. “Testamos olhos menores, bocas diferentes… mas a cada modificação, perdíamos quem o personagem era”, revelou. Para preservar sua essência, a equipe estudou movimentos de panteras e trabalhou a musculatura e textura do dragão com base em referências do mundo animal, buscando um equilíbrio entre o adorável e o crível.
As primeiras reações ao filme, exibido em sessões especiais como a do CinemaCon, foram entusiásticas — sinal de que o esforço para recriar a magia original foi bem-sucedido.
Como Treinar o Seu Dragão, estrelado por Mason Thames, Gerard Butler, Nico Parker e Nick Frost, já está em cartaz nos cinemas.
